11 de dezembro de 2009

E$peculações e$peculativas.

Terminado o ano esportivo, o Brasil já tem seu mais novo campeão - parabéns ao Flamengo chegada a hora de dar início a temporada das especulações em relação ao mercado do futebol. Daqui até o início dos campeonatos estaduais muito jogador, caneleiro ou craque, estará na mira do seu clube de coração. São as chamadas "cavadas" que empresários fazem para por na vitrine seus produtos, afinal, como diz o velho ditado: "Quem não é visto, nesse caso falado, não é lembrado”.


Prato cheio para os jornalistas da bancada da "imprensa marrom", que chegam a especular até mesmo as especulações, nesse período os profissionais do microfone enchem nossos ouvidos, preencher páginas de jornais baratos e espalham seus "furos de reportagem" como se fora spam pela internet. Haja paciência para tais. Os caras atiram para todos os lados.  Onde fica a tão reclamada ética? Quem ganha a vida com adivinhação é paranormal!







Começados os estaduais, essa atividade que emprega muita gente, começa a perder força. Mas não se enganem, basta acabar o campeonato estadual, aliás, até mesmo antes disso, e novamente nos deparamos com especulações que beiram a leviandade e o pior é  que todos dizem partir de fontes fidedignas as "informações" que despejam mídia a fora.. Chega a ser irônico como se "planta" notícia nesse período, só para ilustrar e embasar este post, como todos bem sabem, sou vascaíno, e nesses últimos 15dias já foram especulados para assumir o posto de coach do Vasco nada menos do que 6 nomes.  Foram (ou são) eles: Celso Roth, Wagner Mancini, PC Gusmão, Silas, Ney Franco, Mário Sérgio todos esses sem contar, pasmem!, com uma possível volta de Dorival Jr (esse tipo de coisa só acontece ao Botafogo) que hoje fechou com o Santos. O nome da vez é Antônio Carlos Zago, mas não me surpreendo se noticiarem nomes como Antônio Lopes, Joel Santana e Renato Gaúcho, afinal de contas especular é preciso.


Penso que nessa época do ano a imprensa esportiva deveria tirar férias a exemplo dos jogadores, ou melhor, a fim de evitar a ociosidade, que trabalhem de sobreaviso para não precisarem desses artifícios vazios que muitos deles utilizam para encher não só linguiça, mas também nossa paciência.


 Senhores jornalistas, cronistas esportivos, nós não nascemos ontem. Vão cuidar de suas carreiras decadentes! O Ronaldinho Gaúcho nunca jogará em qualquer time do Rio, Obina é melhor do que o Eto'o e por isso o Flamengo prefere ficar com sua versão do pelourinho a trazer o original camaronês, Juninho Pernambucano, infelizmente, prefere ser sheik a comandante de caravela. Parem com essa picaretagem!  Eu declaro guerra a especulação no futebol!






Respeitem meus cabelos brancos!

3 comentários:

  1. Isso!!!! Férias p/ o jornalismo esportivo!!! Fim de ano só cobertura da São Silvestre! É a única coisa que realmente acontece...
    SRN

    ResponderExcluir
  2. após os campeões serem conhecidos e enaltecidos, os culpados pelos fracassos serem procurados e execrados, o que resta aos jornalistas esportivos? Imagine falar de futebol sem que hajam jogos... Entreter as pessoas nessas condições, por praticamente dois meses, é quase impossível. Vender jornal é preciso, e é preciso vender jornal.

    ResponderExcluir
  3. Fala meu amigo Valdez, estou lhe devendo um comentário em seu Blog, por sinal, bom Blog para um iniciante.
    Não o fiz até o momento, pois me vejo atarefado a toda hora, mal consigo ler matérias esportivas sobre nosso Vascão.
    Mas já que sobraram uns 20 minutinhos em minha agenda desorganizada, vou tentar deixar algumas observações sobre as especulações da imprensa no mundo esportivo:
    Em primeiro lugar a imprensa em geral não sobrevive mais sem especular. Esta prática já está incrustada em todas as redações de jornalismo, seja televisivo seja escrito. Vulgarmente falando, é a fofoca que interessa!
    O problema é que esta prática vai de encontro à essência do papel da imprensa mundo afora. O que inicialmente foi criado para bem informar a sociedade, para vigiar os desmandos do Estado, hoje é estritamente utilizado para fins comerciais. O impressionante é que depois de anos de ditadura militar, onde vozes ecoavam aos quatro cantos, clamando por liberdade de imprensa, liberdade para divulgação de fatos relevantes à sociedade, hoje o que se vê são baforadas de futilidades.
    Acrescente-se a isso a boçalidade que impera na população brasileira, especialmente a do mundo esportivo, têm-se a receita ideal para disseminação da desinformação.
    O jornalismo esportivo no Brasil é uma lástima. Na mídia televisiva, temos que aturar Milton Neves, Godoy, Neto, Galvão Bueno, Márcio Guedes, Juca Kifoury, seu Nono, imbecis da ESPN e outros menos cotados. No jornalismo escrito, Gilmar Ferreira, a dupla de bípedes do panorama esportivo do jornal O Globo, Jornal Lance!, Expresso, Meia-Hora, entre outros. Não têm para onde correr.
    Não apuram nada do que falam. Lançam mentiras visando interesses particulares. Editam matérias sensacionalistas para vender jornais e por aí vai. Não tenho dúvidas que alguns deles sejam pagos para plantarem matérias especulativas a fim de valorizar este ou aquele jogador, afinal, além de serem maus profissionais, alguns deles não têm caráter.
    O cenário é tenebroso. Para piorar o Supremo Tribunal Federal, instância hierarquicamente superior a qualquer outra no judiciário brasileiro, bateu o martelo no meio deste ano decidindo que não é obrigatório o diploma de jornalismo para exercício da profissão. Acredito que o raciocínio dos Ministros tenha sido o seguinte: Advogado precisa de diploma para exercer a advocacia, Médico precisa de diploma para exercer a medicina, Engenheiro precisa de diploma para exercer a engenharia, Jornalista não precisa de diploma para falar merda!
    Enfim, o povo têm o que merece! O futebol não é mais um esporte para pobres, é um esporte para pobres de inteligência.
    Abraço!
    Renato Barros

    ResponderExcluir