17 de maio de 2010

O Caldeirão virou Chaleira!

Pitaqueiro convidado: Renato Barros

Desde o golpe político eu não pisava em São Januário. Ontem, após um amigo vir de São Paulo e insistir que fosse com ele, decidi voltar.


Lembro-me da primeira vez que entrei lá, ainda criança.

Logo no portão principal o zagueiro Quiñones me pedia licença em meio ao tulmulto. Era uma noite chuvosa e o adversário era o fraco Friburguense, pouco importava, eu estava ali emocionado e doido para ver meu time de coração.

Bola em jogo e a chuva não caía apenas do Céu, o Vasco também fazia uma chuva de gols, 7X1 se não me falha a memória.

No final da partida um funcionário do Vasco levou-me junto a meu irmão gêmeo à porta do vestiário, onde pegamos autógrafos de Bismark, Bebeto, Sorato, Vivinho, Zé do Carmo e dos zagueiros Célio e Marco Aurélio. Fui dormir feliz da vida!

A partir daí freqüentei várias vezes nosso estádio. Vi Edmundo fazer os adversários e o estádio tremerem. Vi a final épica contra o Barcelona de Guaiaquil, um verdadeiro Caldeirão! Vi jogos contra a molambada em que gritávamos ê ê êê, São Januário não têm pra onde correr!

Os adversários nos respeitavam lá dentro. O clima era hostil a eles. Ali eles sabiam que a batalha era à vera, se sentiam dentro do Coliseu prestes a serem decaptados ao abrir dos portões e aos gritos imponentes de fundo.

Voltei ontem com o mesmo espírito. Fiquei estarrecido com o que vi.

Deixei meu carro nas redondezas e fui à busca de ingressos. No começo vi um estádio bonito, pintadinho e resolvi dar a volta por completo para apreciar a beleza, foi o bastante. Quase me ludibriaram. Metade do estádio está um lixo.

Paguei os 30 reais à BWA e aguardei a abertura dos portões. Fui um dos primeiros a entrar.

Como estava com fome, fui logo procurando o Habibs e para minha decepção, não o encontrei. Resolvi ir logo para as arquibancadas, pois estava ansioso para ver o estádio por dentro, esperava aquele clima de batalha! Apavorei-me.

O placar eletrônico está com defeito.

Os títulos estampados abaixo das cabinas de rádio e televisão foram apagados.

Um som pra lá de alto abafava a torcida. Música eletrônica, Americana, tudo a ver com um clube de raízes portuguesas. Incessantes 2 horas de música. O clima de batalha deu lugar a clima de festa, de bagunça.

O incrível é que os neovascaínos batiam o pezinho, mexiam a cabeça devagar para um lado e para o outro. Alguns arriscavam uma mãozinha na cabeça e uma mexidinha na cintura a lá Michael Jackson.

Outro detalhe que percebi, foi que as janelas de vidro escuros da famosa sala da presidência estavam fechadas. Costumava avistar um senhor de barriga saliente lá.

Ainda antes da partida, 4 pessoas cruzaram o gramado engravatados. Pareciam seguranças. Perguntei-me, para quê isso? A palavra democracia foi tão bajulada antes da eleição, não fazia sentido.

Começa o jogo e o Vasco parte para cima, correndo como corria na segunda divisão. O problema é que o futebol continuou de segunda divisão. Resultado, 0X0 pífio.

O Caldeirão virou Chaleira!



A torcida, como sempre, tratou de arranjar um culpado. No fundo ela sabia a causa disso tudo, no fundo ela sabia que têm grande parcela de contribuição nisso tudo, mas o ser humano não gosta de admitir que errou. Sobrou para o técnico Gaúcho.

Coitado, como fazer omelete sem ovos?

Volto para casa e fico sabendo que a diretoria morria de rir durante a partida junto ao empresário da Náu vascaína. Será que tiravam sarro com minha cara?

Definitivamente o Vasco não é mais o mesmo! O Caldeirão virou Chaleira e a Chaleira está esfriando.

Onde vamos parar?

12 comentários:

  1. Realmente São Januário não tem mais metido medo nos adversários cruzmaltinos. Aliás, o Vasco não tem mais assustado ninguém, a não ser sua torcida.
    Ultimamente, no Rio de Janeiro, o Flamengo tem decidido títulos com o Botafogo, mas para mim o verdadeiro rival é outro. Dizem que quanto maior o respeito e a admiração pelo adversário, maior é a rivalidade. E quanto mais o oponente se parece conosco, maior também é a vontade de aniquilá-lo. É olhar no espelho e dizer: este mundo é pequeno demais para nós dois.

    Sou seu contemporâneo, Renato, e assisti ao fim da era de ouro do futebol brasileiro. Pude ver grandes times na segunda metade dos anos 80. Foi antes do êxodo de nossos craques rumo à europa. Ia ao Maracanã era um verdadeiro prazer. Um clássico de bom apelo levava facilmente 100 mil torcedores ao estádio.

    O Flamengo contava com um esquadrão invejável, e possuía muitos jogadores de seleção brasileira. Os duelos a nível nacional eram muito disputados, mas geralmente levávamos vantagem. E se havia um adversário que nos fazia sangrar, este era o Vasco. Lembro-me bem dos campeonatos cariocas de 1987 e 1988, tendo como vencedor o Time da Colina. O Vasco possuía muitos craques também, e contava com Dinamite, Giovanni, Tita e Romário. Em 88 teve um jogador chamado Cocada que nos tirou o título. Em 89, minha maior derrota como torcedor: o Vasco contratou Bebeto no auge de sua forma, o ídolo maior do Flamengo na época, numa transação que até hoje me causa acesssos de raiva. E culminou com o Campeonato Brasileiro indo parar em São Januário...

    Bem, eu era muito jovem, e essas coisas mexem com a cabeça de criança... E foi isso. Cresci ombreando com vascaínos pela supremacia do futebol brasileiro, e hoje já não é bem assim. O Flamengo é um time de lampejos, e vez por outra conquista alguma coisa. Ganha alguns estaduais, e amargou uma fila de 17 anos sem o título de campeão brasileiro. Venceu a Copa do Brasii de 2006 por ela ter sido esvaziada pela não disputa dos times que se classificaram à Libertadores. O Vasco veio cambaleante por anos a fio, até ir a nocaute com a queda para a segunda divisão.

    A nação quer que o Flamengo volte a construir grandes times. Mas precisamos também de nosso maior adversário em forma. Parece estranho dizer isso, mas que graça teria um grande Flamengo sem um grande Vasco? Que o Gigante da Colina desperte, e que nossos duelos voltem a fazer o chão tremer.

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  2. Dayvid é exatamente isso. A primeira vez que fui ao Maracanã, era pequenino mas já sabia quem eram os craques. Flamengo tinha Renato Gaúcho comendo a bola, Aldair, Leonardo, Jorginho, Bebeto, Alcindo, Júnior, Zé Carlos. Do lado do Vasco, Romário, Geovani, Acácio, Mazinho, Sorato, Donato, Paulo Roberto.
    Era duelo de Titãs. Ganhamos de 2X1 com direito a lençol do Romário em cima do Zé Carlos.
    Já fui a Vasco e Flamengo com 110 mil pessoas no Maracanã.
    O futebol arte era uma coisa deslumbrante até mesmo para uma criança, como o meu caso.
    Hoje discuto muito com o Valdez, que sempre pés no chão, me alerta dizendo que as coisas mudaram, que o futebol se profissionalizou.
    Mas sou teimoso. Embora a realidade seja o mercantilismo do mundo da bola, teimo em dizer que isso não é futebol. Não consigo aceitar e acho que vou morrer assim, o fato de que a malandragem capitalista de plantão tenha desfigurado a arte do futebol. Fiquei estarrecido ontem à noite ao ver no canal Discovery Channel um sujeito estrangeiro comentando sobre como deveria ser o futebol daqui para frente. Tal qual nas várias reuniões que participei ao longo da minha carreira em telecomunicações, ouvi o cara baforar que os clubes-empresas deveriam adotar as melhores práticas de mercado. Que deveriam melhorar o intelecto dos jogadores. Assim os resultados evoluiriam. Fiquei embabacado.
    Será que o Garrincha jogaria mais se não fosse analfabeto?
    Será que o futebol está melhorando com essa tal profissionalização?
    Acho que é pedir muito mas o futebol não é lugar para empresas. Quem quiser ganhar dinheiro vá para outro lugar. Futebol é paixão, é rivalidade e isso o dinheiro não cria.
    Renato Barros

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  3. Antes de qualquer coisa quero parabenizar o amigo Renato por seu pitaco em forma de desabafo e dizer que muito embora tenhamos nossas diferenças, ouço com atenção e respeito suas opiniões.

    Registro aqui minha discordância das palavras usadas em relação à troca de poder ocorrida em meados de 2008 e a citação afetuosa a figura do ditador Eurico Miranda.

    Também vivi, futebolisticamente falando, a década áurea para o futebol carioca dos anos 80. A Era do Amadorismo-Profissional deixou muita saudade para torcedores e dirigentes, contudo em meados dos anos 90 a parceria a Palmeiras/Parmalat dava mostras de como seria dali para frente. Começava então a Era do Semi-Profissionalismo, quem entendeu o recado se deu bem, Palmeiras e Corinthians juntos levantaram 4 campeonatos brasileiros.
    O inicio dos pontos corridos culminou de vez com a Era do Profissionalismo, de lá para cá quem não se planejou se as voltas com o fantasma as Segundona ou patina na “zona de conforto” da Sulamericana, ou seja, entra no campeonato apenas para participar.
    Entendo o saudosismo dos amigos, mas a realidade é dura e temos que encará-la de frente. O mercado de trabalho é assim, a vida é assim, o futebol não haveria de ser diferente.

    E realmente, o caldeirão virou chaleira, aliás, virou um vaso de flores. Hoje em dia qualquer time pode jogar de igual para igual com o Vasco sem se preocupar com o favorecimento da arbitragem, com a coação de dirigente antes dos jogos, não temos mais espetáculos circenses de dirigente entrando em campo em meio a uma partida e encerrando o jogo na base do grito. O Vasco, devo admitir, perdeu força política, mas em contrapartida ganhou respeito ao respeitar as regras do jogo. Quantas vezes vencemos jogos com penalidades assinaladas de forma, no mínimo, duvidosa? Quantas vezes as baforadas de charuto um jogo foi interrompido, sem respeito nenhum com os profissionais e torcedores?

    A coisa hoje em dia está longe de ser a ideal, mas me recuso a crer que na época do “Coroné” era melhor.

    Respeitem meus cabelos brancos!

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  4. 2 coisas gostaria de comentar:
    1- O profissionalismo virou sinônimo de futebol feio. Mesmo quem se enquadrou à modernidade do futebol profissional é digno de pena, se comparado ao futebol amador.
    Vejamos o São Paulo. Campeão dos campeões dos pontos corridos, ápice do profissionalismo, como o amigo diz. Se perguntarmos aos próprios torcedores do São Paulo, estes não saberão a escalação do time que foi campeão, ao passo que o retrógrado futebol amador inculcou lendários times nas mentes dos fãns do verdadeiro futebol.
    Não nego a realidade. Como afirmei anteriormente, hoje o futebol é mercantilismo puro. Só digo que os 2 não combinam.
    Outro comentário refere-se ao ditador. Este caiu.
    Vivemos hoje outro tipo de ditadura, que considero assustadoramente pior. A ditadura travestida de democracia.
    Não ganhávamos no grito, mas sim não perdíamos no grito!
    Hoje o Vasco vêm sendo sistematicamente prejudicado e ficou de fora de 2 copas do Brasil por causa disso. Se o fato de nos insurgirmos contra isso à base do grito é ser Coroné, sei não. É melhor mudarmos de esporte. Golf ou Tennis talvez. Ali os altos brados são proibidos.

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  5. Amigo Valdez, lembro-me que certa vez reclamei da atual diretoria do Vasco e você me respondeu que só acreditaria se um dia provassem que eles estão roubando.
    Envio a seguir o trabalho de um jornalista sério de São Pauloque nada tê a ver com situação ou oposição do Vasco. Me parece extremamente embasado.

    "Estranhos negócios no Vasco da Gama
    Roberto Dinamite aproveitou-se bem do rótulo de salvador da pátria que lhe foi imposto após derrotar Eurico Miranda nas urnas vascaínas.

    Diferente do discurso que proferiu antes do pleito, liberou um esquema de locupletação dentro de seu clube, em que permitiu, como acontece no Corinthians, que CARLOS LEITE e seus parceiros – entre eles o vice-presidente de futebol JOSÉ MANDARINO – encham os bolsos com patrimônio do Vasco da Gama.

    Recentemente o atleta ALEX TEIXEIRA foi negociado para o SHAKTAR DONESTK, quintal da “organização”, por 6 milhões de Euros.

    A intermediação ocorreu entre Carlos Leite, representando o Vasco da Gama e FRANCK HENOUDA (o mesmo do caso Junior/Vitória), quem manda e desmanda no clube ucraniano.

    Deste valor, 4,8 milhões de Euros entraram nos cofres do clube, porque, na verdade, apenas 80% do vínculo do atleta eram do Vasco da Gama, enquanto 20% pertenciam a Reinaldo Pitta.

    O valor combinado para pagamento da comissão – a ser dividida entre Henouda e Carlos Leite – era de 10%.

    R$ 480 mil Euros do Vasco, 120 mil Euros de Reinaldo Pitta.

    Não foi o que aconteceu.

    O Vasco da Gama depositou 600 mil Euros na conta da FHL NEGÓCIOS INTERNACIONAIS LTDA, localizada na Rua Marques do Herval, nº 82, Porto Alegre/RS.

    Banco BRADESCO, Agência 0558-4, C/C 82.747-9.

    Não acredito que estes 120 mil Euros a mais, que saíram dos cofres vascaínos, sejam um erro de calculo de Roberto Dinamite.

    Até porque, da conta de Reinaldo Pitta, nada saiu, nem para os intermediários, nem para o Vasco da Gama.

    Estranho, não ?

    Como é de praxe em todos os negócios realizados por essa gente."

    http://www.midiasemmedia.com.br/paulinho/?p=17635#comments

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  6. Futebol é paixão. Parem de racionalizar um esporte que nasceu da emoção. Crises acontecem, não virem a cara para o time que dizem ser do coração.

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  7. Esta semana tivemos mais uma invasão de torcedores do Vasco ao campo de treinamento para cobrar torcedores. Dinamite disse que isso é normal, mas para o gerente de futebol Rodrigo Caetano não, e foi a gota d´agua.
    Creio que considerar esta prática como legítima, é um perigo, pois o papel do torcedor é torcer, e não ameaçar jogadores. No Rio de Janeiro principalmente - e infelizmente - esse tipo de fato já se tornou rotina. E os dirigentes, na busca por votos, acabam por fortalecer essas facções. Houve até um tempo em que alguns integrantes de tais organizadas tinham representantes no conselho do Flamengo.
    E sobre a bagunça cruzmaltina, denunciada pelo Renato, não conheço o que acontece a fundo em São Januário, mas acho interessante divulgar um texto do blog Primeira Mão, do Thiago Lavinas, comentando sobre o atual momento do clube e do pedido de demissão de Caetano:


    PACIÊNCIA POR UM FIO


    ter, 25/05/10 por thiago lavinas |categoria Vasco

    .
    "Rodrigo Caetano se cansou da falta de organização e do amadorismo que passou a tomar conta do Vasco. Profissional sério e um dos principais responsáveis pela volta do clube à Série A do Campeonato Brasileiro, o gerente de futebol pegou todas as suas coisas e foi embora de São Januário, nesta terça-feira, após torcedores invadirem o treino para protestar contra a atual fase do time. Rodrigo Caetano deixou a sede cruzmaltina falando que não ficaria mais no Vasco. Mas estava de cabeça quente.

    Há algum tempo o dirigente está incomodado com a administração do clube, que não vem dando o suporte e a autonomia necessários para o departamento de futebol trabalhar. De mãos atadas, ele não tem muito o que fazer. E o desgaste aumenta a cada dia. O futuro é incerto. Fato é que se Rodrigo Caetano deixar o Vasco, o que parece ruim pode ficar ainda pior."


    http://colunas.globoesporte.com/primeiramao/2010/05/25/paciencia-por-um-fio/

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  8. errata:
    Esta semana tivemos mais uma invasão de torcedores do Vasco ao campo de treinamento para cobrar JOGADORES.

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  9. Era o que eu temia... A nau perdeu de vez o rumo... Lamentável...
    Essa diretoria conseguiu perder os dois pilares que sustentavam o trabalho, Dorival e Caetano.
    Não sei se isso é roubalheira ou burrice!

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  10. Outro dia desses eu estava arrumando o quarto onde eu dormia quando era solteiro, na casa da minha mãe, e minha sobrinha, que tem 10 anos, estava por perto e me perguntou: "O que é isso?" Apontando para um antigo toca-discos. E eu expliquei que era com aquele aparelho que ouviamos musica a algum tempo atras. Ela ficou sem entender muito bem o que falei mas deu por satisfeita sua curiosidade.
    O que isso tem a ver com a estória?
    É simples, a geração da minha sobrinha tambem não saberá o que é o "futebol arte" ou o "amor a camisa" a nossa geração é a ultima que terá esse dilema.
    Felizmente (ou infelizmente para alguns) me curvo a nova realidade do Futebol mundial.
    Mas sei que ficará cada vez mais raro times espetaculares, no sentido literal da palavra, aqui no Brasil.
    Acho que os "meninos da vila" não fecharam 2010 no Santos por exemplo...
    Segue um trecho de uma canção de Vicente Barreto e Celso Viáfora gravada pelo grande interprete e machão Ney Matogrosso, "A Cara do Brasil"
    "O Brasil é o lixo que consome
    Ou tem nele o maná da criação?
    Brasil Mauro Silva, Dunga e Zinho
    Que é o Brasil zero a zero e campeão
    Ou o Brasil que parou pelo caminho:
    Zico, Sócrates, Júnior e Falcão".
    Sem mais, até mais.

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  11. Valdez, está brabo! Descubriram mais uma!
    Dessa vez a maracutaia no Vasco envolve uma empresa do prefeito Eduardo Paes, a TORCEDOR AFINIDADE. Esta empresa é responsável pelo recolhimento das mensalidades e taxas de recadastramento dos sócios.
    Em resumo o esquema é o seguinte:
    Os sócios pagam as mensalidades à Torcedor Afinidade e não ao Vasco diretamente. Esta empresa deduz todos os impostos e seus honorários e o que sobra é devolvido ao Vasco a título de lucro líquido.
    O único probleminha que eles "esqueceram" é que o Vasco é uma Sociedade Civil sem fins lucrativos, que visa a prática do desporto, sendo assegurado pela Constituição Federal no artigo 150 a imunidade tributária, ou seja o Vasco não deveria pagar esses impostos, que somam quase 20% de tudo aquilo que os torcedores pagam. Desta forma esses 20% da receita mais os honorários estão sendo embolsados por alguém!
    E mais, a empresa não está emitindo notas fiscais da prestação deste serviço, o que a torna sonegadora do imposto municipal ISS (Imposto Sobre Serviço). É o prefeito sonegando à prefeitura. Tá demais!
    Quem dedurou tudo isso foi um membro do conselho fiscal do Vasco que à época era do MUV.

    Leia:

    http://www.midiasemmedia.com.br/paulinho/

    “Dinamite está destruindo o Vasco da Gama
    Roberto Dinamite surgiu no Vasco como esperança de que novos tempos estariam para chegar.

    Nada disso aconteceu.

    Negociatas com jogadores e situações ainda mais graves, relacionadas à corrupção, vêm ocorrendo dentro do clube

    Confira abaixo o parecer do Conselho Fiscal do clube, formado por membros da chapa do próprio Roberto Dinamite, sobre as irregularidades no Projeto O VASCO É MEU.

    * A empresa relatada nos documentos, TORCEDOR AFINIDADE LTDA, pertence ao Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, embora esteja em nome de seu sobrinho, Bruno Paes, e já teve problemas quando prestou serviços ao Coritiba.”

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  12. Putz! Se confirmada toda essa falcatrua, o que posso dizer é que mudou a diretoria mas a roubalheira continua... Eurico Miranda fez escola...
    Estamos realmente perdidos...

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