12 de fevereiro de 2010

Que o fim justifique os meios.

Pegando carona no tema já abordado no último post, quero deixar registrados alguns de meus pitacos.


Desde o começo sou um dos corneteiros que mais criticou a escolha de Dunga  para o cargo, mas como todos devo admitir que contra os números não há argumentos.


Contudo, existem alguns itens que devem ser levados em consideração. Entendo que Dunga tem em alguns jogadores total confiança, entretanto, é preciso esquecer a seleção como um todo - que vem funcionando muito bem - e analisar os setores do time.
O que quero dizer é que o time vem ganhando, mas será que todos os setores estão no mesmo patamar de excelência?


A lateral esquerda, por exemplo, é um setor que não tem um titular absoluto, mesmo estando há poucos meses do início da Copa. Outra questão é alguém para substituir Káká. Não estou fazendo loby por R. Gaúcho, pelo contrário, mas não podemos confiar a responsabilidade do meia madrilenho a Júlio Baptista.









Lateral direita, zaga e ataque estão muito bem servidos tanto com titulares e reservas, outras posições carecem de reservas à altura. É como se a gigante Microsoft trabalhasse sem um backup de seus servidores. Já imaginou o dia em que der uma pane nos computadores da empresa ou Furnas tiver de operar com 50% de sua capacidade energética?


Em outras palavras, jogar com Luis Fabiano ou Adriano é a mesma coisa. São jogadores diferenciados que vivem momentos únicos em suas carreiras. Um é backup do outro. Mas Júlio César é infinitamente melhor do que Doni - Quem é Doni? - que, aliás, não é titular nem mesmo na Roma. Goleiro é uma posição que precisa atuar, não pode ficar parado.


Dunga tem sido coerente, mas não muito inteligente.



Vai dar tudo certo, a fórmula é a mesma adotada por Felipão em 2002, muito trabalho e nada de "oba-oba". A seleção brasileira é favorita pelo simples fato de não saber que é. Ao contrário da última Copa, essa seleção prima por ter seus "pés no chão".







"Aponta pra fé e rema..."



***
Semana que vem, vai ser lançada aqui a camisa - que os europeus conheceram antes da gente - que a seleção brasileira usará na Copa.

Pegando um gancho no mau gosto que é peculiar a fabricante Nike, sugiro que o uniforme seja usado com os seguintes adereços:








3 comentários:

  1. Tem jogadores que a gente fica mesmo abismado quando são convocados.
    Dou como exemplo o lateral Gilberto. Eu vi esse cara começar no Flamengo! É um jogador de qualidade mediana, constantemente chamado por Dunga, e que provávelmente irá à Copa. Seu irmão, Nélio, era muito melhor do que ele. E quem viu Nélio jogar sabe que ele estava muito longe de ser um craque...

    E essa camisa do Brasil é bem paradoxal. De longe parece ser bonita, de perto é feinha, feinha...

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  2. ÔH camisinha estranha.
    Será ela digna de vestir nossos ricos heróis?!?!
    UHMMM?!?! SEI NÃO...

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  3. Convocação = politicagem = domínio de patrocinadores. As vezes a teimosia explica certas coisas.
    O atual comandante deste cruzeiro chamado seleção brasileira demonstra um estilo próprio de escolher seus marujos.
    No geral ele pensa ser um estrategista (do ingês strategy, do francês stratégie) jogando xadrez, movendo peões, cavalos, bispos... porém mais parece estar em um jogo de damas; e a palavra "seleção" indica grupo seleto, com o melhor do nosso futebol.
    Por isso: CHAMA O RONALDINHO por que ele é gaúcho mas é bão "tchê".

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